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EXPOGRAFIA

EMOÇÕES PELAS LETRAS  ANO IV

Uma viagem panorâmica ao coração

do Museu Casa de José Américo

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BIBLIOTECA JOSÉ AMÉRICO DE ALMEIDA
DIA NACIONAL DO ESCRITOR

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Colourful Pile of Old Books

EXPOSIÇÃO VIRTUAL DA OBRA

Visita virtual ao ambiente da biblioteca de José Américo de Almeida. Um mergulho no acervo bibliográfico do século passando, repleto de obras raras, que compõem coleção estimada em 5.000 volumes, contemplando diversas áreas do conhecimento humano.

Piles of Books

ACERVO LITERÁRIO

Lugar onde José Américo bebia da fonte do saber, onde escutava o sussurro dos escritores e se inspirava para escrever suas histórias e suas memórias. Nesta viagem ao universo das letras, o espectador conhecerá os títulos dos livros do seu baú de riquezas e de sua fortuna literária.

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Exposição virtual do conjunto da obra de José Américo de Almeida

Um mergulho no acervo bibliográfico, repleto de obras raras.

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REFLEXÕES DE UMA CABRA

Novela, 1922 (Leitura, 2ª edição)

Inicialmente, foi publicada em série pela revista A Novela, periódico que circulava na Paraíba, em 1922, mesmo ano que marcou a Semana de Arte Moderna, em São Paulo. A obra destaca o gosto do autor pela paisagem e pelo bom humor.
A história é protagonizada por Zé Fernandes, único filho homem de uma família de dez filhos. Enviado ao seminário, com 16 anos, tudo levava a crer que o personagem acabaria se tornando padre. Mas, de volta à fazenda, nas férias de fim de ano, ao cruzar os olhos com uma bela moça, deixou de lado essa ideia.
Alguns anos depois, já casado e residindo no interior de São Paulo, sua mulher adoece e a ela foi recomendado tomar leite de cabra preta. O enredo gira em torno da cabra que recuperou a saúde de sua mulher e passa, então, a ser tratada com toda regalia.
“Fui convidado e não levei a sério, mas fiz uma caricatura de novela. Foi uma pilhéria. (...) Mas foi, justamente por causa da novela em série, que me pediram para fazer, que fiquei animado e escrevi A Bagaceira“. José Américo de Almeida, escritor e político.

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A PARAÍBA E SEUS PROBLEMAS

Ensaio, 1923 (A União/Paraíba, 5ª edição)

Datada de 1923, a primeira edição de A Paraíba e seus problemas teve sua publicação incentivada por uma solicitação do presidente da província da Paraíba, Solon de Lucena, em homenagem e reconhecimento aos benefícios prestados ao estado, entre os anos de 1919 a 1922, pelo então presidente da República Epitácio Pessoa.
Dividido em 14 capítulos, o autor esboça completo perfil do homem e da terra. Vários críticos consideram a obra precursora de Casa grande e senzala (1933), de Gilberto Freyre, e na mesma importância de Os sertões (1902), de Euclides da Cunha.
“A Paraíba e seus problemas é um livro exemplar, pela amplitude da pesquisa, pela correção metodológica, pela capacidade crítica, pela informação bibliográfica, pelo uso das fontes, até mesmo relatórios de presidentes de província e discursos no Parlamento – o que não era usual na sua época -, pela elaboração do plano sistemático, orgânico e pelo resultado obtido, frutífero, cheio de originalidade e novidades, não só fatuais, mas sobretudo interpretativas”. José Honório Rodrigues, historiador.

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A BAGACEIRA

Romance, 1928 (José Olympio Editora, 46ª edição)

Saudado com entusiasmo pelo crítico literário Tristão de Athayde, é considerado marco inicial do romance regionalista do modernismo brasileiro, ao lado do livro Macunaíma, de Mário de Andrade.
Comparado em importância a Vidas secas, de Graciliano Ramos, o livro alcançou o maior número de edições do autor e figurou como leitura obrigatória em inúmeros exames de vestibular em todo o país.
Dividido em 26 capítulos, o enredo baseia-se no êxodo da seca de 1898 e o tema central gira em torno de um triângulo amoroso entre os personagens Soledade, Lúcio e Dagoberto. Trágica história de amor, que serve de cenário para que seu autor denuncie a situação social que aflige o Nordeste e, em especial, a Paraíba.
“Começaria dizendo da Bagaceira que este romance me foi uma forte surpresa. Deu-me uma impressão, para melhor, que não esperava do seu autor, deixando a alegria de quem descobrisse em mãos de amigo uma loteria premiada de sorte grande. E porque não dizer, alegria misturada com uma muito humana pontinha de inveja.” José Lins do Rego, escritor.

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CICLO REVOLUCIONÁRIO DO MINISTÉRIO DA VIAÇÃO

Relatos, 1934 (Imprensa Oficial/Rio de Janeiro, 2ª edição)

A obra se reveste de importante documento sobre a passagem de José Américo de Almeida no Ministério da Viação, durante o primeiro período do governo de Getúlio Vargas, de 1930 a 1934.
A primeira edição foi publicada pela Imprensa Oficial do Rio de Janeiro, em 1934, e a 2ª edição só foi possível 48 anos depois, em 1982, por iniciativa da Fundação Casa de José Américo, em parceria com a Fundação Guimarães Duque, do Rio Grande do Norte.
Ao completar seis meses de gestão, o então ministro concedeu longa entrevista ao jornal Correio da Manhã, com o título “Como iniciei minha missão”, uma análise de sua atuação no Ministério, inserida nas páginas de 3 a 27 do livro.
“Eu sou um administrador que resiste e reage: resistir é uma atitude de dignidade pública, reagir é um movimento de coragem pública”. José Américo de Almeida, escritor e político.

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COITEIROS

Romance, 1935 (Companhia Editora Nacional, 3ª edição)

Três personagens masculinos integram o enredo: dois são inimigos e o terceiro é o conciliador da história. Um quarto personagem, Dorita, aparece na trama para formar um triângulo amoroso. O amor entre ela e Roberto dos Anjos é que desenha a tragédia. Época quando Lampião ainda reinava no sertão nordestino, causando pânico, principalmente, entre os senhores de terra.
“O vento ficava rodando, em pé, como um fantasma que se alteasse para o céu. E, depois, apanhava gravetos e jogava-lhes no rosto. Vento do cariri frenético e brigão – ora, de roupa suja, ora vestido de malacachetas, com uma roupagem de prata”. Trecho extraído da obra.
“Coiteiros é um esplêndido poema em prosa, mas um poema condicionado pelo sol alucinante, pelo cangaço, pelo código de honra sertanejo”. Lúcia Miguel Pereira, escritora.

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O BOQUEIRÃO

Romance, 1935 (José Olímpio Editora, 3ª edição)

Situada nos anos 1920, a narrativa se desenvolve em torno de barragem construída por empresas norte-americanas, no período administrativo do então presidente Epitácio Pessoa.
Além da relevância à tradição patriarcal da região sertaneja, o texto chama a atenção para inovações da época, a exemplo da chegada da luz elétrica, da emancipação feminina e do automóvel.
Os protagonistas Remo Fernandes e Frank White, a princípio entusiastas da construção da barragem, se veem desiludidos com a paralização das obras, por determinação do Governo Federal.
“O Boqueirão é um livro que por suas antecipações se fez velho demais para o seu tempo. (...) É um velho livro novo a que uma força de profecia conferiu a repentina condição de trabalho inédito, em todo o seu vigor de coisa desconhecida e redentora”. Juarez da Gama Batista, escritor.

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1945

Discursos, 1945 (Epasa, 2ª edição)

Coletânea de vários discursos de José Américo de Almeida que faz registro do ano de 1945, durante campanha presidencial de Eduardo Gomes. No livro, se encontram incluídas palavras proferidas por ocasião do 1º Congresso de Escritores Brasileiros, saudação a Otávio Mangabeira, em sua volta do exílio, e entrevista concedida ao jornal Correio da Manhã, no dia 22 de fevereiro de 1945.
Entre as páginas dedicadas aos discursos políticos se inclui o do “Largo do Carioca”, quando do encerramento da campanha do brigadeiro Eduardo Gomes, candidato da UDN à presidência da República. Em companhia do candidato, José Américo percorreu vários estados brasileiros, onde fez vários discursos em defesa da democracia.
“Tenho fé que 1945 trará também a vitória da democracia do Brasil. E estou batalhando com todas as forças do espírito para essa conquista que virá coroar as glórias de nossos heróis da liberdade e dignificar a paz que nos ajudaram a alcançar”. José Américo de Almeida, escritor e político.

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AS SECAS DO NORDESTE

Discurso, 1953 (Serviço de Documentação/Ministério da Viação e Obras Públicas, 2ª edição)

Trata-se de depoimento de José Américo de Almeida sobre o combate empreendido contra os problemas da seca. Nele, o autor expõe qual medidas foram adotadas para amenizar o sofrimento dos nordestinos, diante de quadro desolador, que era o da terra seca e esturricada.
Convidado pela Câmara dos Deputados, o então ministro compareceu àquela casa no dia 10 de novembro de 1953, para explicar, de forma clara e precisa, todo o trabalho executado pelo Ministério de Viação e Obras Públicas, em dois períodos distintos, nos anos de 1932 e 1953.
“Temos, igualmente, de equipar os espíritos, como se equipa uma barragem. Será o técnico agrícola ao lado do assistente social. Impõe-se a educação rural para aprender e produzir e a atravessar sem transtornos as fases de deficiência temporária”. José Américo de Almeida, escritor.

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OCASOS DE SANGUE

Crônica, 1954 (José Olympio Editora, 3ª edição)

Em suas crônicas, José Américo de Almeida relata acontecimentos que marcariam a vida política brasileira, ocorridos naquele ano da publicação do livro, iniciados com o atentado na Rua Tonelero, em Copacabana, no Rio de Janeiro, culminando com o suicídio do presidente Getúlio Vargas, a 24 de agosto de 1954.
A exemplo de “Esta madrugada entrou na história”, “Tem a vida muitos mistérios” e “Virgílio de Melo Franco” as crônicas narradas por seu autor, ministro no governo de Getúlio, de forma minuciosa, permite ao leitor acompanhar, em detalhes, fatos políticos da época.
“Movido pelo coração, num rasgo sentimental, viera eu ocupar um ministério, sem nenhum compromisso, senão o de trabalhar, que era a paixão de minha vida. Mantivera-me arredio dos bastidores políticos, só cuidando do meu setor, onde vinha realizando uma obra imensa e silenciosa”, José Américo de Almeida, escritor e político.

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DISCURSOS DO SEU TEMPO

Discurso, 1964 (Universidade Federal da Paraíba, 3ª edição)

Discursos proferidos em diferentes acontecimentos sobre temas diversos. Alguns voltados a personalidades brasileiras da literatura e da política, como é o caso de Alceu Amoroso Lima, Augusto dos Anjos, Raul Machado e Epitácio Pessoa.
Entre os pronunciamentos mais importantes na vida de José Américo de Almeida, têm destaque o de saudação aos professores, por ocasião da instalação da Universidade Federal da Paraíba. O livro também faz registro aos discursos de agradecimento aos títulos de cidadão pessoense e tantos outros.
“Quando cair o silêncio, ouvirei ainda os ecos desta hora. E será de bem perto, porque aqui ficarei, no meu ostracismo voluntário, a viver a vossa vida. Os braços que me levantam prenderam-me para todo o sempre no momento de minha fuga”. José Américo de Almeida, escritor e político.

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A PALAVRA E O TEMPO

Discurso, 1965 (José Olympio Editora, 2ª edição)

A obra reúne discurso de José Américo de Almeida em diferentes momentos de sua atuação na vida política brasileira, nos anos de 1937, 1945 e 1950. Na apresentação da obra, o escritor Antônio Carlos Villaça encontra em José Américo de Almeida um dos maiores oradores que já conhecera.
Os capítulos intitulados de “A campanha interrompida”, “A restauração democrática”, “Ninguém se perde na volta” e “Atirei pedras num lago” se encontram precedidas por introduções históricas, enquanto, no apêndice, vemos publicada entrevista concedida ao jornal Correio da Manhã, em 1945.
“José Américo foi um liberal aberto ao social. O tom profético não era só literário, era o puro profetismo social, que ele encarnou corajosamente. O revolucionário de 30 pulsou dentro dele. Um homem a serviço do seu povo”. Antônio Carlos Villaça, escritor.

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O ANO DO NEGO

Memória, 1968 (A União/Governo da Paraíba, 3ª edição)

Dividida em três capítulos, com os títulos de “Política”, “A guerrilha” e “Setenta dias delirantes”, por se tratar de memórias, a obra tece relato dos fatos vivenciados por seu autor. Nela, José Américo de Almeida aborda a frase “Nego”, que marcaria a marcha contra a candidatura de Júlio Prestes, tendo à frente o presidente João Pessoa.
Em outro momento, faz um retrato dos fatos e dos principais personagens políticos que desencadeariam a Revolução de 1930. Entre eles, estão presentes nas páginas do livro, as importantes figuras de João Pessoa, José Pereira de Lima, João Suassuna e João Dantas. A história seria, assim, contada por quem presenciou os acontecimentos como participante e testemunha.
“João Pessoa não era homem para se intimidar e muito menos para se deter diante de qualquer dificuldade. Sorriu e procurou desvanecer os meus temores, sem pressentir que tinha os dias contados. Ora... Não haverá nada, não vejo o que possa vir. Tomara – respirei”. José Américo de Almeida, escritor e político.

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GRAÇA ARANHA, O DOUTRINADOR

Ensaio, 1968 (Universidade Federal da Paraíba, 1ª edição)

Publicado no ano do centenário de Graça Aranha, pelo Departamento Cultural da Universidade Federal da Paraíba, o ensaio resultou da conferência de José Américo de Almeida na Academia Brasileira de Letras, em 23 de outubro de 1968.
O escritor inicia o seu discurso fazendo referência ao rompimento de Graça Aranha com a ABL, ao ressaltar o temperamento explosivo do escritor, que, em momento de indignação e rasgos de independência, afastava-se da entidade com o desabafo de que a academia, a partir daquele momento, morrera para ele.
“Envelheceu sem velhice. Até morrer se apresentava vivo e ágil, como um animador viveu muitas ilusões. (...) Não foi um egoísta. Expôs-se a todas as perdas com seus atos de coragem. Pregou a reforma da sociedade das letras e das artes”. José Américo de Almeida, escritor e político.

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EU E ELES

Memória, 1970 (Editora Nosso Tempo, 3ª edição)

Composto de 15 ensaios, a obra se inicia com autobiografia do seu autor. Da infância vivenciada pela paisagem do engenho em Areia aos dias no seminário em João Pessoa e os anos no curso na Faculdade de Direito do Recife, José Américo de Almeida discorre sobre as fases da infância, adolescência e juventude.
Grande parte da publicação versa sobre importantes expressões da vida política, do direito e da cultura no Brasil. Em nota, José Américo informa que o livro contém um pouco da sua vida e reúne artigos acadêmicos e outros publicados em revistas, em livros esgotados e alguns perfis inéditos.
“A idade não me pesa. Só o espelho me lembra que sou velho. Faço economia de vida: a dieta moral e o regime alimentar”. José Américo de Almeida, escritor e político.

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QUARTO MINGUANTE

Poesia, 1975 (Interplan, 3ª edição)

O poeta Augusto dos Anjos oferece título a um dos poemas publicados no livro. Neles, José Américo de Almeida compara o poeta à escrita de Euclides da Cunha: “Tu em verso fizeste a sua prosa. Ele na sua prosa fez teu verso. Em tudo a mesma flama dolorosa, o mesmo lume aceso no universo”.
A presença da natureza evidencia o gosto permanente pela flora que deu vida ao seu pomar. Por sua vez, a infância em Areia, sua terra natal, não foi esquecida. E a suavidade dos seus versos motivou o maestro José Siqueira a musicar alguns dos poemas escolhidos do livro. 
“Grande e maravilhoso exemplo é a vida desse nordestino rijo, em sua energia espiritual como na vitalidade física. (...) O poeta José Américo será tão grande como o romancista José Américo, unidos ao homem público de incomparável patriotismo”. Austregésilo de Athayde, escritor.

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ANTES QUE ME ESQUEÇA

Memória, 1976 (Francisco Alves Editora, 3ª edição)

Com prefácio de Ivan Bichara Sobreira e dividido em três capítulos, “Menino de engenho”, “O tio padre” e “No seminário”, Memórias: antes que me esqueça nos traz o cotidiano do escritor José Américo de Almeida, por meio de fatos acontecidos na infância e na adolescência.
Os primeiros anos passados no engenho registram a primeira grande perda do seu autor, após ter sido abandonado pela mulata Maximiana, que o ajudara na criação. Desesperado com ausência da ama, o menino foi à procura dela na mata e só foi encontrado algumas horas depois todo picado por formigas.
“Nenhum medo das palavras, como os dicionaristas que as registram, por serem insubstituíveis para que haja precisão. Nem de narrar o sucedido, seja o que for, como condenação do mal ou estímulo de uma boa ação”. José Américo de Almeida, escritor e político.

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SEM ME RIR, SEM CHORAR

Crônica, 1994 (Edições FCJA, 1ª edição)

Reunião de crônicas publicadas na revista O Cruzeiro, durante o ano de 1957. Na apresentação da obra, o escritor e historiador Wellington Aguiar sobressaltou o modo “vigoroso, autêntico, preciso e direto” do seu autor.
Alguns dos textos expressam um tom memorialista, a exemplo de “Pareço-me comigo”, que relata caso acontecido durante carnaval no Rio de Janeiro. Por sua vez, “Homem de letras” faz referência aos seus primeiros anos de escola e a revelação avivada por seu irmão mais velho.
Sobre essas crônicas, em carta endereçada ao deputado Pereira Diniz, José Américo, assim, se reporta: “São episódios destacados de minhas memórias, por seu tom anedótico. Virão depois, no mesmo tom, perfis, história, política, costumes, tudo que testemunhei nos vários planos de minha vida”.
“Faço meu passeio entre árvores tão íntimas que me largam na mão os meus presentes, mal vou tocando nos galhos. É minha segunda família que, além de outros agrados, cantam para mim com os passarinhos pousados nos meus galhos. Quero-lhes tanto bem, como a alguém que tivesse criado, somente porque plantei e vi crescer”. José Américo de Almeida, escritor e político.

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CIDADE DE JOÃO PESSOA: ROTEIRO DE ONTEM E DE HOJE

Ensaio, 2005 (Prefeitura de João Pessoa, 1ª edição)

A obra traça os limites geográficos de João Pessoa, ao se referir, sobre os aspectos históricos e a ressaltar, também, o verde que envolve a capital paraibana. Inicialmente publicado pela Lista Telefônica do Brasil, em 1969, e, depois, em edição produzida pela Prefeitura de João Pessoa, por ocasião dos 420 anos de fundação da cidade, em 2005, o texto de José Américo veio acrescido de ilustrações em aquarela do artista Sóter Carreiro.
A descrição da parte antiga da cidade se inicia no bairro das Trincheiras, com uma parada na balaustrada que forma um anfiteatro natural, seguindo-se da Igreja de Lourdes, Palácio da Redenção e Faculdade de Direito, onde funcionou o Liceu Paraibano até 1938. O passeio segue descortinando igrejas, praças, monumentos e as copas que fazem de João Pessoa uma cidade vegetal.
“Vista do alto, João Pessoa parece mergulhada num bosque. A presença de árvores nas praças, nas ruas, nos jardins e nos quintais dá-lhe uma aparência mais vegetal que urbana. O verde está espalhado em toda parte, a folhagem é a melhor pintura”. José Américo de Almeida, escritor e político.

Referências
ALMEIDA, José Américo de. Cidade de João Pessoa: roteiro de ontem e de Hoje. João Pessoa: Prefeitura de João Pessoa; Gráfica Santa Marta, 2005.
ARAGÃO, Maria do Socorro Silva de; SANTOS, Neide Medeiros dos; ANDRADE, Ana Isabel de Souza Leão. José Américo: uma fotobiografia. João Pessoa: Ideia, 2014.

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